sábado, 27 de junho de 2015

Arroz a La Raquetinha

Olá pessoal, hoje tivemos comemoração dos aniversariantes de junho e fizemos churrasco (churrasqueira comandada com maestria pelo Schina - Marcelo Von Schineider), para acompanhar fiz um arroz que foi chamado de Arroz a La Raquetinha. É um tipo de arroz carreteiro, mas com alguns ingredientes adaptados.
Segue a receita e o passo a passo.

Arroz a La Raquetinha (35 porções)

2 kg de arroz
1,5 kg de filet mignon
1 maço de aspargos frescos
1 maço de cheiro verde
12 colheres de azeite de oliva
6 colheres de óleo de milho
3 saches de caldo de legumes (meu segredo)
200 gramas de bacon picado
2 cebolas
4 dentes de alho
4 tomates picados
2 pimentas dedo de moça picadas
300 gramas de parmesão
1 maço de rúcula picada
1 cálice de conhaque
1 copo de vinho branco

Em uma frigideira adicione 4 colheres de azeite de oliva, frite o alho, a cebola e o bacon  com 1 envelope de caldo de legumes.



Quando estiver tudo frito, adicione os tomates e a pimenta dedo de moça e deixe cozer por 15 
minutos.



Em uma panela grande, adicione 4 colheres de azeite de oliva, um pouco de cebola e mais um sache de caldo de legumes. Quando estiver quente adicione o filet mignon picado na ponta da faca e deixe fritar. Quando não tiver mais água na panela, adicione o cálice de conhaque e deixe flambar. Frite por mais 5 minutos e transfira a carne para a outra panela onde os tomates e temperos estão sendo refogado. Mantenha em fogo baixo.



Na panela onde fritou o mignon, coloque o óleo de milho e doure o arroz. Quando estiver já dourado, adicione o copo de vinho branco. A função do vinho é deixar o arroz com a parte de fora mais dura que no centro, deixando um toque ao dente e para que não fique empapado. Quando evaporar o vinho, adicione o tomate com o mingnon, os aspargos picados e água já aquecida. Ajuste o sal e deixe cozer. Os aspargos irão cozer junto com o arroz



Controle a água para não ficar muito empapado. Quando estiver ao dente, adicione o cheiro verde, o queijo ralado e a rúcula cortada, misture tudo e está pronto para servir.




Hoje esqueci de tirar foto do prato servido. Tinha muita gente na fila para servir, e muitos nem conseguiram comer, pois estavam na quadra jogando e quando saíram, já tinha acabado!

domingo, 21 de junho de 2015

Bobó de Camarão

O prato principal ontem foi o Bobó de Camarão.
Sem muitos rodeios, segue a receita completa com fotos do passo a passo.

Bobó de Camarão (10 porções)

3 kg de camarão
1 Pimentão amarelo picado
1 Pimentão vermelho picado
4 dentes de alho
4 cebolas picadas
6 tomates picados
1 lata de poupa de tomate
2 vidros de leite de coco
3 kg de mandioca cozida e batida no liquidificador
1 talo de alho poró
2 saches de caldo de legumes
4 colheres de azeite de oliva
4 colheres de azeite de dendê
1 pimenta dedo de moça
1 maço de cheiro verde
1 cálice de vinho branco
Pimenta do reino

Aqueça uma frigideira e doure o alho com o caldo de legumes.



Adicione a cebola e o alho poro e em seguida o cálice de vinho branco.



Acrescente os pimentões amarelos e vermelhos.



Após ferver por 5 minutos, adicione os tomates picados, a polpa de tomates e a pimenta dedo de moça, picada e sem sementes.



Quando levantar fervura adicione o leite de coco.



Frite os camarões em azeite de oliva, temperados com sal e pimenta do reino.






Em uma panela grande, aqueça a mandioca cozida anteriormente e batida no liquidificador, com todos os ingredientes que já foram preparados. Depois de levantar fervura e engrossar o creme da mandioca, adicione os camarões fritos e as 4 colheres de dendê. Acerte o sal e sirva com arroz e farofa de dendê.







Aí está o resultado final! Este pó vermelho que pulverizei na borda do prato é paprica doce, apenas par dar um toque na finalização, assim como o cheiro verde.



sábado, 20 de junho de 2015

Casquinha de Siri e Farofa de Dendê

A ideia da semana foi fazer um prato que tivesse camarão. Então já pensando que teríamos um dia mais frio, veio na minha mente fazer um Bobó acompanhado de farofa de dendê e como entrada uma casquinha de siri.
Nesta publicação vou dar as receitas da farofa de dendê e da casquinha de siri. Amanhã publicarei a receita do Bobó de camarão.

Farofa de Dendê (para 10 porções)

1 kg de farinha de mandioca
1 vidro de azeite de dendê
3 dentes de alho
1 cebola picada
1 talo de alho poró
2 colheres de azeite de oliva
Cheiro verde
1 sache de caldo de legumes (Meu Segredo)

Em uma frigideira, doure o alho no azeite, acrescente a cebola e o alho poro.
Adicione a farinha e o azeite de dente. Mexa até homogeneizar a farofa, em fogo baixo.
Está pronta para acompanhar qualquer prato de peixe ou frutos dos mar.



Casquinha de siri (para 10 porções)

2 kg de carne de siri (pura)
4 dentes de alho
2 cebolas picadas
1 pimentão vermelho picado
1 pimentão amarelo picado
4 tomates maduros picados
1 talo de talo de alho poro
1 maço de cheiro verse
4 Colheres de azeite
2 colheres de azeite de dendê
4 fatias de pão de forma sem casca
2 vidro de leite de coco
2 saches de caldo de legumes
1 cálice de vinho branco
Parmesão para gratinar

Em uma panela grande, aqueça o azeite, adicione o alho e a cebola e deixe dourar.
Acrescente o alho poro, o caldo de legumes e o vinho branco.
Acrescente os pimentões amarelo e vermelho, o tomate picado e deixe ferver.
O pão de forma deve ser hidratado com o leite de coco, que será acrescentado após adicionar a carne de siri. Quando levantar fervura, adicione o cheiro verde e deixe evaporar, ao ponto de não ter mais liquido, pois a função do pão de formar é engrossar o caldo. Mexa até homogeneizar o preparado. Adicione o azeite de dendê e desligue.
Transfira para um refratário, cubra com o parmesão ralado e leve ao forno para gratinar. Agora é só servir!

Uma dica é servir junto com casquinha de siri, um pouquinho da farofa de dendê. Pois esta entrada ficará crocante e especial!



domingo, 14 de junho de 2015

Arroz de Cordeiro (By Rogério Cervone)

Confesso que o meu jogo até rende mais no dia que teremos um menu especial. O grupo se reúne logo cedo, lá pelas 7:30hs da manhã com a animação de sempre e o cansaço da semana parece que nem existiu.

Hoje, o Manjar dos Deuses foi preparado pelo meu grande amigo Chef Rogério Cervone, o Didon, que fez um prato de se comer de joelhos!

  • 1 kg de costeletas de cordeiro
  • 1 kg de lingüiça de cordeiro
  • 1 kg de picanha de cordeiro
  • 1 kg de arroz
  • 2 pacotes de aspargos frescos
  • 1 pacote de ervilhas frescas
  • 3 tomates maduros picados
  • Pimenta malagueta
  • Alecrim
  • Cebola
  • Cheiro verde
  • Sal
  • Pimenta do reino

Em uma panela de pressão fritam-se as picanhas de cordeiro inteiras, apenas com um pouco de óleo, cebola, sal e alecrim. Depois de uma boa grelhada, acrescentar água e fecha-se em pressão por 40 minutos.
Retire e desfie as picanhas em um prato. A água do cozimento das picanhas e dos aspargos deve ser reservada para o cozimento do arroz.



Quando os aspargos já estiverem cozidos e ainda ao dente, leva-se em água gelada, para cortar o cozimento, separá-lo para enfeitar o prato.

As costeletas de cordeiro serão grelhadas, ainda antes de serem cortadas em uma frigideira, até selar dos 2 lados. Corta-se entre os ossos, em forma de pirulito.
Leva-se ao forno ou em uma frigideira, com sal e uma pitada de pimenta do reino, para manter quente e tirar o sangue.



Em uma paelleira frite as cebolas picadas em azeite e adicione as linguiças de cordeiro que anteriormente foi tirada à pele, para que pudesse fritar e ficar homogênea.



Quando a linguiça estiver frita e sem mais acumular água, acrescentar as picanhas de cordeiro desfiadas e o arroz cru e sem ser lavado.
Neste momento vá adicionando a água do cozimento das picanhas e dos aspargos, para cozinhar o arroz, com fogo baixo e sem pressa, acrescente as ervilhas frescas e algumas pimentas malaguetas, para dar um toque especial
Quando o arroz estiver quase pronto, acrescente os aspargos, os tomates picados e os costeletas de cordeiro para enfeitar preparado.



O resultado você mesmo pode ver!



Olha o orgulho do Didon aí!!!




sábado, 13 de junho de 2015

A história da Raquetinha (por Marcelo Tella)

A raquetinha, também conhecida como mini tênis, surgiu aproximadamente entre os anos 60 e 70, quando um grupo de apaixonados pelo tênis e que frequentava as praias de Santos, teve a ideia de levar o tênis para a praia. Eles se reuniram com o fabricante de materiais esportivos, Procópio e pediram que este fabricasse uma raquete de madeira para que fosse usada na praia. As raquetes foram fabricadas  e o grupo de apaixonados começou a jogar.

 Eu tive o privilégio de conhecer um dos integrantes deste grupo  que criou a raquetinha, o meu grande amigo Milton Grosso. Joguei contra ele uma partida de tênis em 1979, pelo  Campeonato Interclubes da Federação Paulista de Tênis e anos mais tarde, coincidentemente, ele viria a ser padrasto de uma grande amiga.

Conforme as pessoas passavam na praia e viam a novidade, perguntavam o que era aquilo, como e aonde poderiam comprar as tais raquetes, etc. Procópio, vendo ali uma oportunidade comercial, começou a fabricar mais raquetes em pequena escala e colocou para vender.
Inicialmente as raquetes eram utilizadas somente na praia, até que alguém decidiu usá-las numa quadra de tênis normal.

Como a raquetinha é mais fácil de  jogar do que o tênis, logo foi ganhando adeptos. De Santos foi para a cidade de  São Paulo e depois para o interior do estado. Hoje temos grupos de raquetinha em Campinas, Americana, Amparo e outras cidades.

A raquetinha é jogada sempre em duplas. Por ser menor do que uma raquete de tênis e por não possuir cordas, o jogo de raquetinha é bem mais lento do que o jogo de tênis. A área de contato da raquete com a bola fica mais próxima da mão, facilitando a batida. Sendo assim, fica bem mais difícil de matar um ponto na raquetinha.  Então, o equilíbrio nas partidas é bem maior. Um bom jogador de tênis não consegue definir os pontos com a mesma facilidade na raquetinha  e um jogador de tênis mais fraco, consegue devolver mais bolas. Resumindo em uma linha: o bom fica pior e o ruim fica melhor.

As regras e as bolas são exatamente as mesmas do tênis. Enquanto uma pessoa pode demorar alguns meses para começar a jogar tênis, na raquetinha isso se reduz a algumas horas.

Em minha opinião, por ser mais fácil  jogar raquetinha do que tênis  e sempre em duplas, ela tornou-se, digamos assim, o lado social mais relax do tênis. Em eventos como festas, churrascos, etc., consegue-se tranquilamente jogar raquetinha não precisando do silêncio que reina nos jogos de tênis.

Todo apaixonado pelo tênis deveria experimentar a raquetinha.

Marcelo Tella é proprietário e professor da Tella Tennis Academia de Tênis, em Campinas, SP.

www.tellatennis.com.br


domingo, 7 de junho de 2015

Qual a diferença entre Gourmet e Gourmand

Outro dia um amigo me perguntou se eu era Gourmet ou Gourmand e como não sabia diferenciar entre os dois, fui pesquisar e encontrei algumas respostas que compartilho com vocês:

O dicionários Michaelis traduz:

Gourmet - nm 1 degustador de vinhos. 2 pessoa que aprecia o refinamento em matéria de comida e bebida.

Gourmand - adj+n 1 guloso. 2 gastrônomo, gastronômico. Un regard gourmand / um olhar ávido.

A melhor resposta (Yahoo respostas):

 " As palavras Gourmand e Gourmet foram consideradas sinônimas até o século XVIII. Hoje são claramente diferenciadas, sendo o Gourmand o que adora comida, e o Gourmet o que sabe escolhê-la e apreciá-la. 

Gourmet é aquela pessoa que se interessa pelo que come, que lê, que se informa, que pesquisa, que sente tanto prazer em comer como em falar de comida, em descobrir novos produtos, novos restaurantes, novos chefes, novos vinhos. A descoberta de um azeite novo dá tanto prazer ao gourmet como uma volta em uma Ferrari daria a um apreciador de carros. O verdadeiro gourmet aprecia o ritual, o requinte na elaboração e apresentação dos pratos, a seqüência de normas e regras no serviço - enfim, o conjunto de ações que transformam o ato cotidiano de se alimentar em uma ocasião especial. Não se nasce gourmet, se transforma em um através de experiência, gosto e aptidão. O gourmet é um curioso por definição, ele quer conhecer, descobrir novos sabores e sensações. 

Gourmand aprecia o que come, mas aprecia mais pela quantidade do que pela qualidade, deixa de apreciar nuances e detalhes. " 

Acredito que esteja respondida a pergunta e curiosidade que este tema traz á muitas pessoas.




quinta-feira, 4 de junho de 2015

Chowder de Mariscos

Hoje vou dar apenas uma dica gastronômica.
Quem estiver em Campinas neste feriado, deve experimentar uma entrada no Theo Medeiros, feita pelo Chef Giba:

Chowder de Mariscos


Prato típico de New Orleans, foi adaptado pelo Chef para uma textura menos rústica que a original, onde os ingredientes são batidos no liquidificador tornado sua consistência cremosa. 
Servido com torradas de ervas e acompanhado de vinho tinto é a combinação perfeita. 
O prato, com o tom acentuado do bacon, equilibra-se com o sabor dos mariscos.
Vale a pena degustar!

Quer saber a receita...